Psicoterapia e Suicídio

Entenda o que a Psicoterapia pode fazer pelas pessoas em profundo sofrimento.

Ainda hoje existe muito preconceito quando o assunto é fazer Psicoterapia.

Nem todos entendem como funciona este tratamento e, por esta razão, vidas são perdidas por meio do Suicídio.


Quando compreendi a importância da Psicoterapia para entender a origem do meu sofrimento e como poderia me libertar de tanta dor, resolvi falar abertamente sobre tudo o que senti e como superei o desejo de dar fim a minha vida.


Se você conhece alguém que está em profundo sofrimento, que fala sobre seu desejo de morrer, ou ainda, se é você quem não vê saída para findar sua dor, busque a Psicoterapia!


Se estou aqui falando com você é porque tem sim outras saídas!


Com meu carinho de sempre,
Priscilla Imperial
Psicóloga e Palestrante em Prol da Vida


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CONECTADOS OU ESCRAVIZADOS

Por Priscilla Imperial

Tudo o que pensamos foi diariamente construído em nossas mentes por meio de tudo o que vemos e ouvimos. Antigamente, nossas lembranças não eram documentadas e registradas em Redes Sociais. Ninguém, além de nossa família e amigos mais próximos, sabia o que sentíamos e sobre a história de vida de nossos familiares. Hoje nossas vidas são "livros abertos", expostas a um mundo desconhecido. Você já se questionou o que sabem sobre você? De onde vem a "divertidas e satisfatórias" análises de testes que tanto revelam sua identidade, que compartilhamos com todos "amigos" desconhecidos, em busca de aceitação e pertencimento?

Já notou que é cada dia maior o número de pessoas que buscam medicamentos e drogas para anestesiar suas dores?

Cada dia que passa, estamos mais frágeis, com mais medos e crises de ansiedade, necessitando de "prazeres imediatos", que nos acorrentam a conexões invisíveis e perigosas.

Estamos perdendo nossa capacidade de raciocinar, de lidar com perdas e dificuldades, de assumir responsabilidades e de formar vínculos saudáveis de confiança uns com os outros e com nós mesmos. Isso tudo tem uma razão de estar acontecendo, mas preferimos dormir, comer, beber e assistir anestesiados o mundo aniquilar nossas vidas, a usar nosso tempo e recursos para estudar, para questionar e compreender nossos medos e fragilidades para superá-los. Quanto tempo de sua vida você dedica ao seu autoconhecimento?

Se apropriar de si mesmo é o primeiro passo para a sua liberdade. Caso contrário, suas fraquezas serão utilizadas para fazer você se autodestruir e, ainda assim, se sentir o único responsável por isso. Você pode mudar o rumo desta história! Basta que dê o primeiro passo!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Instagram: @palestrantepriscillaimperial

Curadoria Administrativa e de Eventos

Whatsapp: (13) 9 8215 -5623


Há muito que se compreender para mudar o rumo destas estatísticas!

Quanta dor podemos evitar!

Convido a todos a não silenciar este assunto! A buscar mais conhecimento e a se fortalecer para lidar com seus sentimentos e com os das pessoas amadas de sua vida!


Conhecimento é Poder, é Vida com Dignidade!

Diga 'NÃO' ao Narguilé!!!

Mais uma forma "sociável" de usar drogas a céu aberto, entre crianças, tornando um mal algo comum e natural para usar entre familiares e amigos!

Quem não usa também ingere a fumaça imensa que o aparelho libera! Vejo isso nos parques, na Praia, na areia e no calçadão, na rua, nas calçadas e por toda parte. 

A população desconhece os riscos e deixa até recém nascido inalando esta fumaça. Compartilho esta matéria da Associação Médica Brasileira, disponível também em vários outros sites sérios, voltados a Saúde, questionando as autoridades governamentais, que sabem bem a gravidade disso, o motivo pelo qual ainda seu uso não seja considerado ilegal?

Vale mais o lucro pela vendas de Narguile, cigarro, bebidas alcoólicas... do que a perda de tantas vidas... seguido do adoecimento físico e psíquico da sociedade! 

Mentes drogadas também afetam a economia do país! 

#ficaadica

Com meu carinho de sempre, te digo, ninguém cuidará melhor da tua saúde e qualidade de vida do que você mesmo!

Se cuide! Se ame! Se proteja!

Crie ambientes saudáveis para socializar e entenda que amigo que é amigo não te leva pra perto da cova!

Priscilla Imperial 

Psicóloga e Palestrante em Prol da Vida 

Consultora Empresarial 

Prevenção e Posvenção do Suicídio 


PREVENÇÃO E POSVENÇÃO DO SUICÍDIO:ALCOOLISMO NA PANDEMIA

Embora o Alcoolismo, considerado por muitos como um comportamento social e recreativo, já fosse uma grave situação de Saúde Pública antes da Pandemia, este assunto tem sido negligenciado e pouco se tem alertado sobre as consequências de seu consumo a médio e longo prazo.

A Revista Científica Lancet, publicou um estudo em maio de 2018, indicando que mais de 13,5 milhões de vidas poderiam ter sido salvas por meio do aprimoramento de políticas públicas de saúde mental.

A Dependência Química do Álcool está entre um dos principais fatores de risco de suicídio no mundo, e os últimos dados que temos revelam que perdemos em média 800 mil pessoas por ano, por meio do suicídio. Sentimentos de desamparo, insegurança e desproteção estão diretamente atrelados a busca por subterfúgios promotores de algum tipo de prazer e conforto imediato e as compulsões e dependências químicas podem ter início, justamente, por meio de comportamentos inconscientes recorrentes no dia-a-dia das pessoas que caem nesta cilada.

A Pandemia do Covid-19 intensificou estes sentimentos e o isolamento social resultou na aquisição de novos hábitos dentro de casa. O consumo de bebidas, que normalmente ocorria apenas nos finais de semana, festas e confraternizações, passaram a ocorrer, também, durante a semana, tornando-se mais frequente e perigoso para o desenvolvimento da dependência química alcoólica.

A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD) publicou, em maio de 2020, que a venda de bebidas alcoólicas aumentou em 38%. Note: em Maio de 2020. 

Considera-se ainda que, além da mudança de hábito do consumo diário de álcool (frequência), a necessidade de doses e tipos de bebidas cada vez mais fortes para se obter os mesmo efeitos (quantidade e tolerância), a predisposição genética e a familiaridade com o consumo de bebidas alcoólicas pelas pessoas que compõe o convívio familiar, são fatores de risco para a dependência química do álcool.

A Dependência Química de Álcool gera diversos e devastadores efeitos colaterais, entre eles o desequilíbrio financeiro. Com o aumento do desemprego, do consumo de bebidas alcoólicas e das dificuldades financeiras, convém divulgar e orientar a população em geral sobre os possíveis riscos aos quais estamos todos expostos, visto que, estudos recentes, que associam economia e suicídio, apontam que cada ponto percentual a mais na taxa de desemprego, gera também um aumento considerável de dependência química de álcool e nas taxas de suicídio em todo o mundo.

Colocar na balança os ganhos e perdas que o consumo de álcool pode oferecer ajuda a desenvolver uma visão mais ampliada e crítica deste hábito lícito, incentivado socialmente, contudo, propulsor de um grave problema de Saúde Pública, que intensifica a necessidade de amparo, tratamento e orientação por meio das Redes de Assistência à Saúde, Veículos de Comunicação e Profissionais de Segurança, todos nas esferas Públicas e Privadas.

Saliento que sempre há outras saídas para lidar com nossos medos, dificuldades e lembranças dolorosas!

O álcool e a morte não são as únicas saídas!

Procure ajuda de um profissional da saúde!

Não se entregue a nada que possa te escravizar!

Sua vida é muito importante! Viva com saúde!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Psicóloga e Palestrante em Prol da Vida com Dignidade.


MENSAGEM DE FINAL DE ANO - 2020

Bom dia meus amados amigos e seguidores nas redes sociais!

Gostaria de gravar um vídeo para esta mensagem, mas ainda não tive condições para isso. Contudo, nada me impede de escrever e passar para vocês um pouquinho do imenso carinho que trago por cada um de vocês!

Esta é minha mensagem para encerrar este ano e levar Luz e Esperança para a humanidade!

Para quem não me conhece, considere saber que, há mais de 8 anos tenho trabalhado na linha de frente, no atendimento a pessoas em risco de suicídio e enlutados pela perda de pessoas queridas que faleceram por meio do suicídio, como também, na Prevenção e Posvenção do Suicídio, ministrando cursos, palestras, eventos e prestando serviços a comunidade, igrejas, empresas e instituições de ensino de todos os níveis, orientando sobre riscos e formas de conduzir o desespero humano e promover gestão emocional em meio a dor e ao caos existencial.

Bem, até aqui, o que me era claro era que a minha história de vida, estudos, cursos e vivências, poderiam ajudar milhares de pessoas em sofrimento profundo e desesperançosas, mas jamais imaginei que tudo isso estaria me preparando para um momento como este!

Lembrei-me de uma história que me contaram certa vez, de um cavalo muito machucado que havia caído em um grande buraco e não conseguia sair de lá. Pessoas a sua volta, aflitas e sem condições para tirar o animal de grande porte daquele buraco, com muito amor no coração, optaram em jogar terra no buraco para que ele morresse logo e parasse de sofrer. Para a surpresa de todos, quanto mais terra eles jogavam, mais perto o cavalo ficava da superfície, até que finalmente, utilizando a terra, ele conseguiu sair da sua "cova" de morte. Em meio a grandes tragédias, o desespero move nossas ações e, em meio a dor e ao medo, não vemos as coisas com a clareza necessária. Contudo, se compreendermos algumas coisas, mesmo em meio ao profundo sofrimento, poderemos ser um caminho de luz e de esperança para nós mesmos e para muitas pessoas neste mundo.

2020 foi um ano extraordinariamente diferente de todos os anos da minha vida, creio que todos vocês que estão lendo esta mensagem sentem o mesmo. Nunca fomos "orientados" a ficar dentro de casa, a não trabalhar, não sair com amigos, não ir ver a família, não abraçar... "por segurança"! Todas as "regras" para ter boa saúde foram modificadas de um dia para o outro. Ter saúde era praticar atividade física e ir para a rua pegar sol, caminhar, correr, nadar, jogar bola, dançar, era sair com os amigos, socializar, estar junto, jamais ficar trancado dentro de casa, deitado do quarto, era justamente ao contrário, devíamos evitar a solidão. Ter saúde era estudar, ir para a faculdade, ter plano de carreira, ter metas e foco de trabalho, era também, manter uma alimentação saudável, rica em legumes, frutas e verduras, proteínas tudo sob medida, evitar frituras, açúcar, sal e alimentos condimentados e dormir bem. Sabemos tudo o que é indicado e contra-indicado para se obter uma vida saudável, mas nada disso aconteceu este ano!

Pandemia Mundial, Coronavírus, Covid-19, são palavras que estão aterrorizando nossas vidas desde o início deste ano, tirando nosso sono, nossa paz, a sensação de segurança e aumentado nossa fome por alimentos doces, gordurosos, refrigerantes, bebidas alcóolicas, etc. Medicamentos para ansiedade, depressão, síndrome do pânico e insônia bateram o recorde de vendas. O número de pessoas com taquicardia, infartos, diabetes, colesterol e pressão alta também aumentou.

Centenas de milhares de famílias vão passar seu Natal e Ano Novo aflitas, perdidas e sem rumo. Algumas por terem seus familiares internados em estado grave nos hospitais, outras sozinhas em seu lar, com medo de "contaminarem" as pessoas que amam com o vírus invisível e, muitas vezes, assintomático, que lhes foi revelado no teste de Covid-19, outras pessoas pela terrível experiência de perder as pessoas que amavam de um momento para o outro, como também, muitos profissionais da saúde estarão longe de suas famílias e amigos para trabalhar pela vida daqueles que adoeceram e necessitam de seus mais intensos cuidados. Pessoas esgotadas física e psiquicamente lutando pelas vidas que imploram por uma chance de sobreviver. Milhões de desempregados e empresas que fecharam suas portas, sonhos desfeitos, dívidas, medos, insegurança financeira.

Onde está o inimigo? Em mim? Na minha família? Nos meus amigos? No mercado? Na rua? Nos hospitais? Contra quem estamos lutando é a constante pergunta que nos fazemos. Buscamos desesperadamente por respostas, culpados, responsáveis por tantas mortes e tragédias. Em meu livro, "Em Busca da Luz" (disponível digitalmente no meu site) eu falo um pouco sobre a necessidade humana de encontrar respostas e culpados, comportamento próprio do ser humano em momentos de desespero, que nos deixa ainda mais aflitos do que nunca.

Pois é, o medo, a insegurança, o desespero, a tristeza profunda, o luto, a dor física e emocional, a sensação de desproteção, de desamparo e de abandono multiplicaram pelo mundo durante este ano inteiro e isso é muito grave! Estes sentimentos são à base dos pensamentos suicidas.

Tabus e pré-conceitos, ainda muito enraizados em nossa cultura, impedem que o sofrimento seja visto e acolhido da forma apropriada em nossa sociedade. Nossos medos e a falta de informação adequada pioram a situação. Muitos perpassam a falsa crença que pensamentos e ideações suicidas são coisas de "gente louca", que se trata de "frescura" ou forma de "chamar a atenção", frases como: "Quem quer se matar se mata logo e não manda recados!" ou ainda: "Seu problema é a falta de fé!", infelizmente, são comuns e só pioram a situação, promovendo mais dor, silêncio e insegurança.

Hoje, diante de tudo o que vivemos, fica impossível achar que o mundo inteiro enlouqueceu ou perdeu a fé. Óbvio, que a humanidade está carente de atenção, amparo e segurança, que cada pessoa na face da terra sente-se sozinha, abandonada a própria sorte, sem apoio, desprotegida e apavorada. Estes sentimentos estão acontecendo amplamente em todos os corações das pessoas no mundo inteiro. Não podemos fechar os olhos a essa realidade!

Diante de tudo o que expus aqui, registro neste texto o meu desejo para este final de ano e para nossas vidas:

Que possamos compreender definitivamente que sofrimento não é loucura, falta de fé ou punição por supostos pecados! Que não devemos banalizar lágrimas e observar que, por trás de palavras e atitudes agressivas, de mentiras e comportamentos "fora do padrão" esperado, pode estar uma pessoa apavorada tentando pedir ajuda.

O medo não é do campo da consciência, não se revela de forma clara e organizada. Muitas vezes, as pessoas assustadas não conseguem explicar o que sentem e precisam de gente humana, carinhosa e paciente, disponível para ouvir, palavras aparentemente sem sentido, silêncio e lágrimas.

Que possamos ser colo que acolhe um ao outro mesmo a longas distâncias.

Lembro-me de uma situação que vivi com uma querida amiga em meio a uma crise de pânico... Eu não atendia telefones, tinha taquicardia quando tocavam. Eu desligava todos aparelhos da tomada e tirava o som do toque do meu celular, de maneira que ninguém conseguia ter notícias minhas a menos que conseguissem ir até minha casa. Esta amiga morava em outra cidade e tentou me ligar várias vezes... Por fim, me enviou uma mensagem:

"Pri, sou eu tentando te ligar! Por favor, vou te ligar novamente às 10h, atenda ao telefone, tá bem?"

Eu respondi: "Eu não consigo falar nada! Estou muito confusa!".

Então, ela amorosamente disse: "Apenas atenda! Não precisa falar nada tá bem?"

Eu respondi assustada que sim.

Às 10 horas o telefone tocou no silencioso e eu atendi ao telefone pela primeira vez em meses.

Em silêncio a ouvi dizer: "Minha irmã, estou aqui! Amo você! Sei que está sofrendo, mas você não está sozinha, tá bem? Escute! Eu tenho fé e esperança por nós duas! Vou orar por você agora, ok?".

Naquele momento, eu apenas chorei de gratidão por saber que alguém, em algum lugar no mundo, parou para orar por mim. Eu não conseguia orar, não tinha forças e a fé estava distante de ser minha companheira. Eu era muito amada pela minha família e por muitos amigos, mas a dor me impossibilitava de ver isso!

Pequenos gestos de generosidade foram modificando a sensação de medo, desespero e desamparo que habitava meu coração. Podemos fazer como esta minha amiga-irmã fez uns com os outros e promover esperança de dias melhores na vida uns dos outros.

Nem sempre saberemos o que fazer, o que falar, o que não fazer e o que não falar, muitas vezes teremos dúvidas de como agir e poderemos cair na cilada de achar que a dor é culpa nossa, mas mesmo assim, lute para não se deixar cegar pelo medo! Não julgue ninguém, nem mesmo a si mesmo! Não sabemos tudo sobre todos e não estivemos juntos em cada lágrima, durante todos os dias de nossas vidas, em todos os momentos de desespero, por isso não temos condições justas de culpabilizar ninguém por nada nesta vida.

Vamos nos atentar a cicatrizar feridas invisíveis!

Máscaras não escondem nossos olhares! Olhe nos olhos e veja o coração aflito de quem está ao teu lado! Sejamos amparo, proteção, mão amiga, uns para os outros! Sejamos a voz em oração para aqueles que perderam a fé e a esperança! Que possamos dizer: "Mesmo que eu não entenda muita coisa sobre o que está acontecendo, isso não significa que eu não te ame com tudo o que posso! Eu irei cuidar de cada ferida sua! Você não está sozinho!". (São palavras que curam)

Nós podemos mudar o curso desta tragédia que estamos vivendo por meio do amor, da compaixão e do não julgamento. Façamos silêncio para ouvir o coração aflito uns dos outros!

Não poderei passar o Natal e Ano Novo com as pessoas que amo? Bem, o que estará comigo nestes momentos serão as doces lembranças, de cada carinho, de cada gesto de amor que vivi ao lado delas, coisas que nada pode apagar ou tirar de nosso coração! Podemos colocar em nossa Árvore de Natal fotos de momentos bons vividos ao invés de bolas de natal! Vamos construir nossas boas lembranças para o futuro hoje, aqui e agora! Que possamos usar cada lágrima para regar nossos sonhos com esperança e fazer o amor frutificar entre nós! Há muito a ser feito e somos os grandes protagonistas desta história!

Estes são os meus sinceros desejos para este final de ano e para toda a nossa bonita existência!

Você é especial e sua vida vale muito apena ser vivida! Você chegou até aqui! Você conseguiu! Lute! Não desista! Vem comigo, vamos juntos construir um mundo de paz, amor, alegria e sabedoria!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Psicóloga e Palestrante em Prol da Vida

Multiplicadora de Esperança e Acolhedora da Dor Existencial


DE ONDE VEM NOSSA ESPERANÇA NESTE MOMENTO?

SOUNDS OF HOPE (SONS DE ESPERANÇA) - Um Projeto de Amor

Este foi o nome que escolhi para meu novo projeto de vida quando, depois de inúmeros estudos e pesquisas, envolvendo ciência, saúde, tecnologia, economia, educação, cultura, segurança pública, política e relacionamentos humanos (pessoais, profissionais e sociais), percebi a necessidade de alertar o maior número de pessoas sobre a importância de desenvolver esperança no mundo. 

A humanidade precisa de AMPARO, PROTEÇÃO, SEGURANÇA E ESPERANÇA 

para não enlouquecer e isso não é uma jornada solitária, mas humanitária!


QUANDO USAMOS PESSOAS E AMAMOS AS COISAS

A forma como temos lidado com tudo o que envolve a arte de viver neste mundo tem sido propagada, de geração para geração, de maneira a darmos valor às coisas materiais e preço aos seres humanos e a tudo o que a natureza nos oferta graciosamente. Uma inversão total e perigosa de valores! Temos estimulado padrões de comportamentos competitivos, até mesmo na forma como criamos e educamos nossas crianças, sempre com vistas à lucratividade, ao destaque de nossos méritos, sejam eles o status financeiro, a beleza física ou o status intelectual. A busca tem sido por "poder" e não por "ser"! Uma falsa ideia de que somos mais se temos mais (dinheiro, beleza ou sabedoria). Dividimos seres humanos em classes sociais, os que mandam e os que obedecem, os que pagam e os que recebem, os que usufruem e os que servem, os que detêm acesso a sabedoria e os que morrem na ignorância do não saber e, assim, seguimos mergulhados em vaidades do ego, achamos que somos melhores ou piores que os outros. Esquecemos que seremos vítimas do que ensinamos e que, em algum momento, seremos, também, avaliados e julgados por nossos deméritos e limitações, pois viver envolve perdas e frustrações. Tentamos esquecer que nossa vida tem prazo de validade e, mesmo sabendo de nossa não total onipotência sobre a vida e sobre a morte, desvalorizamos uns aos outros neste curto espaço de tempo que temos. Algumas pessoas, diante da morte, caem em si sobre suas vaidades e se arrependem sobre a forma como conduziram suas vidas (amando as coisas e usando as pessoas) e desenvolvem um olhar mais solidário e amoroso para com a humanidade.

A HUMANIDADE - O SIGNIFICADO REAL DE SER HUMANO

Sempre paro para refletir sobre o significado desta palavra... A priori, compreendo-a como derivada do "humano", no sentido de seres que possuem um coração ou olhar generoso, compreensivo e acolhedor para si, para com o outro e para com o mundo que os cerca. Penso que, talvez, este tenha sido este o propósito de atribuir as pessoas deste mundo o nome "humanidade", para que não nos esquecêssemos de nossa essência, mas parece que não entendemos nada sobre este tipo de propósito...

Em um mundo realmente humano não há "donos", portanto, não há "escravos", nem "empregados", em um mundo realmente humano não há gente melhor ou pior do que os outros, não há divisões de posses, do que é meu ou do que é seu! Tudo é nosso! Isso inclui as alegrias e as tristezas, o trabalho e o descanso, o alimento, o teto, a água, os livros, os ganhos e as perdas, não há padrões de beleza a serem disputados, pois o que cada um traz dentro em si revela sua Luz própria, cada um de nós nasceu com dons para serem compartilhados uns com os outros.

QUANDO IGNORAMOS A DOR ALHEIA

Talvez, por isso recebemos o mandamento de amar ao próximo e, sinceramente, não era para ser um mandamento, pois sem amor não há lugar de pertencimento humano, sem amor o egoísmo impera entre seres humanos, comunidades, estados, países, nações e continentes. A falta de amor significa "um não se importar com nada" além dos próprios interesses. É ignorar a fome alheia, a dor do outro, ainda que este esteja bem próximo a nós. Dizemos: "Puxa! Ainda bem que não foi comigo ou com a minha família!" Como se, diante do nosso "status", estivéssemos sempre protegidos das tragédias da vida. Vã ilusão! A humanidade deveria ser uma grande e única Família!

NO BRASIL: DESEMPREGO, FOME, ADOECIMENTO E SUICÍDIO ANTES DO CORONAVÍRUS CHEGAR

Há anos, os números de mortes por homicídios, suicídios, por doenças do coração, câncer, doenças do fígado, overdose pela dependência química de álcool e drogas, só aumentam. Os dados da Organização Mundial da Saúde apontam que, só no Brasil, temos cerca de 12 mil mortes por ano, por meio do suicídio, mais de 32 mortes por dia, nosso país tem mais de 13 milhões de desempregados e o adoecimento psíquico, os transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e depressão aumentaram consideravelmente nos últimos anos, milhares de crianças ainda morrem de desnutrição por falta de comida, mas não falamos sobre estas coisas abertamente em nossa sociedade, nem há investimentos em colocar Psicólogos em hospitais, postos de saúde, escolas, universidades, em empresas e comunidades para cuidar dos sentimentos daqueles que estão em profundo sofrimento, muitas vezes, nosso trabalho envolve a iniciativa privada e, mesmo com todo amor e boa vontade do mundo, nem todos os Psicólogos possuem condições financeiras para o trabalho voluntário, contudo milhares de nós não mede esforços para ajudar de alguma forma.

A ILUSÃO DE PODER E NOSSA NÃO ONIPOTÊNCIA

O dinheiro confere "poder" e "poder" envolve "responsabilidades", mas a análise de prioridades envolve vaidades dos detentores desta "ideia de poder", mas quando o mundo é obrigado a parar de trabalhar para priorizar a saúde, somos convidados a entender nossa básica condição humana de "não imortalidade".

O QUE VAMOS FAZER AGORA?

É a pergunta que todas as pessoas do mundo estão se fazendo neste momento. Crianças não podem ir para as escolas, pais não podem ir para o trabalho, muitos entenderam isso como "férias antecipadas", mas caíram em si quando, foram informados que "nestas férias", não haveria cinema, teatro, bares e restaurantes, shows e eventos disponíveis para se divertir, nem aeroportos e rodoviárias funcionando e autofalantes instalados nas praias solicitaram para evacuar a área e evitar riscos à saúde, quando a ordem dos governantes de cada país, nos impõe, para nossa própria segurança e das pessoas que nós amamos, que devemos ficar dentro de casa até segunda ordem, que não devemos nem mesmo nos tocar, abraçar ou beijar, que os gestos de carinho deverão ser apenas pelas redes sociais e não presencialmente. O que acontecerá quando cortarem nossa internet ou nossa luz? Sim, porque se não vamos trabalhar, não teremos como pagar nem mesmo as contas básicas! Se os mercados vão fechar, nem mesmo quem tem dinheiro na conta poderá sair para comprar alimento.

TOCAR NO ASSUNTO É NECESSÁRIO E PODE SALVAR MILHARES DE VIDAS

O que estou escrevendo para vocês, embora pareça assustador, ainda é em prol do meu projeto de vida em levar "Sons de Esperança" ao mundo, mas considere que, se não tocarmos neste assunto, tão pouco saberemos o que fazer em relação às dificuldades que iremos enfrentar daqui para frente, portanto, sem conhecimento não há transformação, nem resolução. Se não falarmos sobre nossos medos e sentimentos, nosso corpo irá adoecer e por ansiedade e desespero poderemos aumentar a frequência cardíaca a níveis que nosso coração não suporte, ou tomarmos atitudes precipitadas, impensadas e agressivas, ou seja, sem cautela, conhecimento e desenvolvimento de gestão emocional, podemos gerar ou presenciar consequências desastrosas em nossa vida e no mundo e piorar a situação.

Não, não estamos de férias! Estamos sendo obrigados a permanecer em nossas casas em condições parecidas com a de uma guerra mundial, sem bombas atômicas, massacres, sem mísseis e canhões de guerra, mas estamos em guerra sim! Quando o que vemos a nossa volta é o caos e cidades "fantasmas", sem uma alma viva na rua, quando olhamos para nossa dispensa e vemos o alimento acabando e sabemos que não há como trabalhar e trazer o alimento para nossa família, quando vemos as contas vencendo e estamos sem recursos para pagá-las, nosso ego, antes cheio de vaidades, começa e rever prioridades. Travamos a maior batalha de nossas vidas, a de dar valor ao que de fato tem valor.

PROBLEMAS: QUANDO A TECNOLOGIA É INACESSÍVEL E NECESSÁRIA PARA TODOS SOBREVIVEREM

Eu tenho questionado a importância das tecnologias em nossa vida há anos, ora considerava-a como vilã, ora como "santa tecnologia"! A "fundadora do caos" da humanidade ou a "salvadora do mundo". Levei tempo para entender que o problema não era a tecnologia, mas como os seres humanos conduzem as ambições de suas vidas. A tecnologia passa a ser um problema à medida é utilizada para prejudicar pessoas ou quando não é acessível para todos, assim como quando falta moradia, alimento, saneamento básico ou tudo o que necessitamos para viver de forma digna e humana, o problema não é ter, o problema é faltar! A falta escancara o sentimento de "REJEIÇÃO", de "NÃO PERTENCIMENTO" e ninguém gosta de se sentir excluído! A exclusão faz com que busquemos por culpados, quando nos damos conta, para preservar nossa integridade, estamos condenando a humanidade.

Retire a dignidade de um ser humano e verá ele se transformar em um animal irracional, violento e territorialista. Aliás, trate um animal irracional em condições de maus tratos e verá o que ele é capaz de fazer para se defender de seus predadores (seres que os ameaçam).

O ser humano que se sente desrespeitado ou sob ameaça, ataca ou foge para se proteger, isso é instinto de sobrevivência!

Em que momentos nos vemos ameaçados?

- Quando não temos o que comer;

- Quando não temos onde morar;

- Quando não somos valorizados em nossas capacidades;

- Quando nos sentimos rejeitados por alguém ou pela justiça de nosso país;

- Quando nos sentimos desprezados ou humilhados;

- Quando nos sentimos usados ou descartáveis;

- Quando não sabemos a verdade ou nos sentimos manipulados;

- Quando somos traídos; e, entre várias outras situações,

- Quando somos desrespeitados física ou psiquicamente, ou até mesmo em nossa fé.

CORONAVÍRUS: O MEDO QUE MATA ANTES DO VÍRUS

Em situações de "guerra", não há segurança! Não temos como dizer que as autoridades militares vão "matar" o inimigo, pois este está dentro dos nossos pulmões, no ar que respiramos! Nem Médicos, nem Enfermeiros, nem o Exército, nem os Presidentes de nenhuma Nação, Prefeitos, Governadores ou todo o Congresso Nacional está acima do risco de morte neste momento.

Onde há guerra, há medo e insegurança! A Sofia (Robô de Inteligência Artificial) já alertou nas redes sociais: "O medo é o assassino da mente!" Lide com seus medos ou eles irão te destruir!

Contudo, ao contrário do que muitos pensam, há muito que fazer neste momento!

As orientações vão além de lenços descartáveis, de hábitos de higiene, isolamento em quarentena e medicamentos que não devem ser ministrados para não potencializar o vírus. As orientações devem incluir clamar por atos de generosidade, solidariedade e compaixão.

RENDA BÁSICA UNIVERSAL: A HORA É AGORA?

Dizem que haverá um momento em que as grandes empresas donas das mais avançadas tecnologias e de contas bancárias milionárias serão responsáveis pelo que eles chamam de "RENDA BÁSICA UNIVERSAL". Se você ainda tem internet em sua casa, sugiro que pesquise muito sobre isto! Creio que chegamos neste estranho momento! Onde quem detém o capital oferte o mínimo de dignidade para todas as pessoas do mundo, visto que, para evitar o caos mundial, as pessoas possam realmente permanecer dentro de suas casas, sem se preocuparem com água, luz, aluguel, alimento e internet, coisas básicas, sem as quais os seres humanos não conseguem viver. Você deve estar se perguntando o que a internet tem a ver com "necessidades básicas", pois eu explico. Bancos, carteiras de trabalho, CNH, pagamentos de contas, multas, compras, vendas, disk delivery, acompanhamento de entrega de encomendas, mapas de ruas, trânsito, meteorologia, notícias, jornais, pesquisas, aulas, videoconferências, namoros, formulários, cadastramento de currículos e agora, abraços, beijos, mensagens de apoio, despertadores, agendas de compromissos, contabilidade, assessoria jurídica, contratação de planos de saúde, medição de temperatura, multas, infrações de trânsito, segurança pública, pagamento de pensões e aposentadorias, solicitação de uber, locação de carros, compra de passagens, de cursos, alertas de segurança para desastres, atendimento psicológico, consultas online, trabalhos acadêmicos, trabalhos home office, entre tantas outras coisas que utilizamos, fazem parte da nossa rotina de vida no mundo, coisas que sem acesso a internet, você simplesmente deixa de existir neste mundo. Você se quer consegue uma vaga de trabalho neste mundo "moderno" sem acesso a internet! Aliás, não basta ter acesso, é preciso saber como utilizar cada nova ferramenta tecnológica, que muda com a velocidade da Inteligência Artificial. Tudo mudou e precisamos de recursos para nos adaptar a estas mudanças! Creio que a hora de liberar estes recursos seja agora!

ENQUANTO ISSO: QUEM PAGA A CONTA E O ALIMENTO SOBRE A MESA?

Enquanto as autoridades não chegarem a um acordo sobre isso, nós, enquanto população encarcerada em regime domiciliar, devemos nos unir em solidariedade e compaixão, na capacidade de se colocar no lugar do outro e ajudar para que não falte pelo menos o básico para sobreviver até que tudo seja restabelecido, isso inclui alimentação, moradia, internet (para pelo menos poder comprar alimento quando os mercados estiverem fechados) e muito amor!

AMOR, UNIÃO E SOLIDARIEDADE: INICIATIVAS QUE FARÃO TODA A DIFERENÇA!

Atitudes gentis podem salvar milhares de vidas se promovermos a esperança de um mundo mais humano e acolhedor. Você não precisa se colocar em risco para fazer isso, basta que utilize os recursos que possui para enviar uma mensagem ou dar um telefonema para o seu próximo, sua família, seus vizinhos, seus amigos, seus funcionários, seu próximo! Veja se estão bem, se precisam de alimento, de uma conta a ser paga, certifique-se que seu próximo vive em condições dignas de um ser humano. Não permita que o seu próximo entre em desespero e se torne um ser irracional! Seja comedido na quantidade de produtos que compra nos mercados e farmácias, considere que nada deve faltar ao teu semelhante. Lembre-se: Tudo o que você tem ficará aqui no dia de sua morte! Portanto, nada, absolutamente nada é seu, é tudo emprestado por um período de tempo. Milhares de pessoas estão morrendo pelas mãos da violência da qual foram em algum momento submetidas! Podemos mudar isso!

RESPEITO E PACIÊNCIA SERÃO NECESSÁRIO MAIS DO QUE NUNCA

Algumas pessoas não conseguem ouvir falar sobre o que está acontecendo, muitas passam mal, outras escolheram passar por isso sozinha, sem a presença da família e/ou dos amigos mais queridos. Devemos considerar que cada um tem suas necessidades e limites e sua forma de lidar com seus medos e devemos respeitá-los! Forçar "goela abaixo" nossa opinião, visão e receitas de como agir, pode levar estas pessoas ao profundo desespero! Isso neste momento pode piorar tudo! Todos poderão ajudar com palavras carinhosas, observando o momento mais oportuno de conversar e manter contato frequente por mensagens, videochamadas ou telefonemas.

Cuidemos com amor uns dos outros! 

A dor do outro deve ser a nossa dor, para que as alegrias se multipliquem em 

sons de amor e de esperança sob a face de toda a terra! 

Seja você também um Caminho de Luz para aqueles que sofrem!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


O SENTIDO DA VIDA EM MEIO AS CRISES

"Em tempos de crises mundiais, autoconhecimento é poder" (Priscilla Imperial) 

Você já deve ter se questionado sobre o futuro da humanidade, o rumo das coisas neste planeta, como também, sobre o seu futuro e das pessoas que você ama. 

Centenas de milhares de pessoas estão todos os dias lutando apenas para sobreviver neste mundo, suportando, caladas ou revoltadas, suas angústias e medos. Desconhecem as razões pelas quais vivem desta forma e são bombardeadas de informações aterrorizantes e desesperançosas. 

Milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza em situação de miséria absoluta. A falta de um ambiente que oferte o mínimo de dignidade pode ser observada no aumento constante da violência, adoecimento físico e psíquico e nas mortes por homicídios e suicídios.

No campo individual o sentimento de culpa permeia os pesadelos humanos. Cremos que somos únicos responsáveis por mudar esta situação.

No campo coletivo atribuímos à responsabilidade de mudanças aos outros, sejam estes os nossos pais, familiares, amigos, mais para "arqui-inimigos", aos governantes do nosso país ou das superpotências mundiais e as "crises" na saúde, na educação, no trabalho, na economia, na segurança pública, nos relacionamentos ocupam um lugar de destaque em nosso "terror psíquico". Um verdadeiro jogo de empurra-empurra! Porém, quanto maior o problema, menor nos sentimos... 

Um sentimento de impotência, cansaço, uma falta de energia nos vai consumindo dia-após-dia. As redes sociais se tornam um palco do "sucesso alheio", onde um mundo mágico é construído diante de nossos olhos, regados de pessoas "bem sucedidas", com "grandes receitas" para o sucesso, falando sobre assuntos diversos, algumas prometendo o céu e outras o inferno. Tanta informação sem utilidade e praticidade em nossas vidas, deixam nossas mentes exaustas e desesperadas. 

Compreenda aqui a gravidade destes sentimentos!

- INSEGURANÇA

- IMPOTÊNCIA 

- INUTILIDADE 

- INCAPACIDADE

- DESESPERANÇA 

- DESAMPARO 

- DESPROTEÇÃO 

- DESESPERO

Aqui está o pilar que sustenta a ideação suicida!

"Em tempos de crises mundiais, autoconhecimento é poder" (Priscilla Imperial)

As "crises" existenciais que ocorrem dentro de nós não acontecem de um minuto para o outro. São construídas em meio as nossas experiências vividas. Há uma história que antecede a nossa existência, que foi moldando o ambiente onde fomos criados, onde nos desenvolvemos e formamos nossa personalidade, nossas crenças e bases de pensamentos.

Conhecer a si mesmo é também conhecer o mundo que lhe cerca. É observar cuidadosamente como o mundo foi sendo construído para que as coisas chegassem a este ponto de tantas crises.

Somente pessoas conscientes detêm o poder de transformação!

O mundo não mudará se não investirmos em educação e autoconhecimento!

Nossos medos regem nossa forma de pensar e agir no mundo. 

No campo individual os prejuízos começam nas relações familiares e sociais, mas, aos poucos, vamos interagindo uns com os outros e fomentando um mundo que age com base no sentimento de desconfiança. Promovemos insegurança coletiva, desamparo coletivo, rivalidade, uma sociedade desumana e egoísta. 

Não é preciso ir mais além para compreender que o "sentido da vida" se perde neste contexto, não é?

(Texto retirado do meu livro: "Em Busca da Luz" - Em breve disponível para leitura completa da obra)

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Boas Memórias

Com o passar dos anos...

Certo dia, ouvi alguém, com alma de poeta, dizer algo assim:

"Quando as pernas deixarem de andar, caminharemos pelas nossas memórias!

Quando os olhos deixarem de ver, enxergaremos pelas nossas memórias!

Quando os ouvidos deixarem de ouvir, ouviremos simplesmente as nossas memórias!"

Então eu pergunto, se caminhamos sempre na direção de nossas memórias, nossas lembranças serão doces ou amargas companhias?

Teremos em nossa face sinais de doçura ou de amargura?

Tudo depende do que estamos alimentando aqui e agora, de como estamos escrevendo o grande livro da nossa existência.

As sementes (lembranças) que estamos regando serão as que vão crescer e dar frutos em nosso coração e enraizar em nossa mente.

Por isso, construa uma história que, com o passar dos anos, quando for contar, talvez, repetidas vezes, te traga paz e alegria ao seu coração!

Que sejam doces tuas memórias! Que sejam gentis lembranças de uma vida bem vivida!

Que seja um poema de amor, de gratidão, de honra e de felicidade! Onde cada minuto valeu muito a pena!

Felicidade é diferente de prazer!

Prazer é momentâneo, passageiro...

Felicidade permanece perfumando, com aroma de paz, a mente da gente! Passam-se anos e nem à distância, nem o tempo, nem a idade, nem as dificuldades, nada leva embora a ternura do sorriso de um rosto marcado por bonitas memórias!

Se for pra ter prazer, tenha prazer sendo feliz!

Você sabia que nossos sentimentos interferem na comunicação dos Neurônios em nosso cérebro?

Já ouviu falar nos neurotransmissores Dopamina e Serotonina produzidos internamente pelo nosso organismo, mas também obtidos externamente, na forma como conduzimos a nossa vida?

Considere assim: a Dopamina significa "Prazer", onde a motivação ocorre pela recompensa imediata, que está presente nos prazeres em curto prazo, é encontrada nos vícios e nas dependências químicas, no sexo pelo sexo, nas compulsões, no gozo solitário daquele que se mantém na zona do medo, na insegurança e que, sem perceber, por ver o mundo perigoso demais, vive a vida egoisticamente, tentando, solitariamente sobreviver a tudo o que lhe fere, por meio dos pequenos prazeres momentâneos.

Já a Serotonina significa "Felicidade", que pode ser encontrada na forma como conduzimos nossa vida, em cada escolha que fazemos. Felicidade é do campo do coletivo, do social, do caminhar junto. Felicidade só é possível se compartilhada, ninguém é feliz solitariamente.

Dopamina (prazer) é igual a gente sozinha.

Serotonina (felicidade) é igual a gente junto.

De nada vale grandes conquistas, grandes méritos, posses materiais e vaidades se não tiver 

com quem compartilhar nossa alegria ou cada sentimento por cada situação vivida.

Precisamos mais da suavidade e constância de momentos de serotonina do que da impactante e momentânea dopamina.

Portanto, se for pra ter prazer, tenha prazer em ser feliz!

Cultive boas lembranças, construa as memórias que deseja ter 

no futuro cuidando bem dos seus sentimentos hoje!

Faça da sua memória uma adorável companhia!

Então, quando nada mais restar, suas lembranças farão teu coração sorrir novamente!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial



Suicídio: O Amor que Abandona, será?

Toda história envolve pelo menos alguns pontos de vista e, ao menos que possamos compreender o contexto que envolve cada relacionamento, nossa visão será tendenciosa e limitada.

Antes de achar que uma pessoa te abandonou, vamos compreender um pouco mais sobre isso?

A DOR do ABANDONO pode ser vista pela pessoa em sofrimento como uma FORMA de REJEIÇÃO, de NÃO ACEITAÇÃO ou de NÃO PERTENCIMENTO e, normalmente, estes sentimentos JÁ EXISTIAM ANTES do Relacionamento Amoroso atual.

Nossas vivências vão construindo nossa forma de ver o mundo e de nos relacionar e tudo isso começa no início da vida.

O AMBIENTE uterino e o ambiente familiar já nos apresenta os primeiros desafios a serem enfrentados no mundo, onde os sonhos, medos, traumas vividos pelos nossos pais, familiares ou cuidadores interagem conosco durante nosso desenvolvimento.

Um TRAUMA PSÍQUICO ocorre quando vivenciamos situações impactantes para as quais não estávamos preparados para enfrentar.

O MEDO provocado por uma vivência traumática acaba afetando nossa forma de ver o mundo e, também, a si mesmo e pode ser tão forte a ponto de provocar um enfarte ou ato impulsivo contra a vida, frente ao profundo desespero.

Convém salientar que, uma VIVÊNCIA TRAUMÁTICA é algo extremamente INDIVIDUAL, baseado em uma interpretação pessoal, SUBJETIVA de cada ser humano, ou seja, o que para uma pessoa é algo tranquilo ou suportável, não necessariamente será sentido por outra pessoa da mesma forma, portanto, é um sentimento que necessita ser acolhido e respeitado.

Uma pessoa que se sentiu fortemente "Rejeitada" no útero materno, no ambiente familiar ou durante sua vida experimentou algum tipo de situação de REJEIÇÃO IMPACTANTE poderá entender o MUNDO como AMEAÇADOR e PERIGOSO do qual precisará SE PROTEGER.

A base do sucesso de um relacionamento é a CONFIANÇA, mas como confiar nas pessoas no mundo após ter sido ferido por pessoas tão próximas?

Para além da situação de total vulnerabilidade e dependência que é a infância, partimos do pressuposto de que o ambiente familiar é familiar, no sentido de conhecido, denotando um lugar seguro, onde podemos baixar guarda, pois a priori estaríamos protegidos.

Quando é no ambiente familiar que a primeira situação traumática de rejeição acontece, a dor pode impedir a pessoa de ver o contexto ao qual esta sujeita, nem compreendendo que por trás da rejeição há outro ser que pode ter sido impactado pela mesma situação. De uma forma ou de outra, o passado compõe os capítulos do grande livro da nossa existência, nos serve de base para a construção de crenças que perpetuaremos nos anos seguintes.

A TENDÊNCIA A REPARAÇÃO TRAUMÁTICA é percebida em Psicoterapia quando identificamos conscientemente comportamentos inconscientes que temos muito parecidos com aqueles que tanto nos feriram, ou ainda, quando nos envolvemos com pessoas que nos tratam da mesma forma que fomos tratados e, assim, permanecemos na reprodução continua da dor. Fazemos isso de forma inconsciente, na tentativa de nos colocar em situações vividas e conhecidas, na busca instintiva de compreender o "objeto do trauma", aquele em quem "deveríamos" confiar, mas que sentimos como se nos tivesse "apunhalado pelas costas". A busca é por amor, por pertencimento, por amparo e por proteção. Quando nos comportamos da mesma maneira que aqueles que nos feriram (neste caso, rejeitando a tudo e a todos) automaticamente, não temos mais condições morais de julgamento. A vítima se torna o próprio algoz. Este comportamento, ao mesmo tempo em que nos liberta para perdoar e amar a quem nos feriu, também nos aprisiona a dor da culpa por ferir outras pessoas que amamos. Este ciclo, se não tratado com a devida atenção e cuidado, pode envolver as pessoas em profundo desespero e angústia e perpetuar comportamentos de rejeição, abandono, insegurança e medo, que em maior escala, podem desencadear síndrome do pânico, isolamento social, comportamentos agressivos e hostis, apatia nos relacionamentos, ciúmes excessivo, dependência afetiva e emocional, carência afetiva, dependência de álcool e drogas, compulsões alimentares, baixa-autoestima, depressão, transtorno de ansiedade, transtornos de personalidade borderline, bipolaridade, ideações suicida, dentre outros, podendo, inclusive, resultar na perda desta vida por meio do suicídio.

Então, diante disto, o que podemos fazer?

  • Não julgar!

Os Julgamentos criam muralhas nos relacionamentos, ao invés de aproximar, de dar LUGAR DE PERTENCIMENTO e amparo, afasta, culpabiliza e aumenta a dor da pessoa em sofrimento. O JULGAMENTO É UMA FORMA DE REJEIÇÃO, uma vez que impede as pessoas de falarem sobre seus sentimentos sem medo e as submete a se sujeitar ao que o outro toma como verdade absoluta. Volto a salientar que, os sentimentos são íntimos e pessoais, devem ser compreendidos, respeitados e não criticados. Contudo, mesmo que você não compreenda exatamente o comportamento ou razões do outro, trate-o com respeito, considerando que nenhum de nós compreende a si mesmo em todos os momentos da vida.

  • Escutar!

OFERECER TEMPO e AMPARO para a pessoa em sofrimento é dar a ela um Lugar de Pertencimento e Amparo. Isso é reparação traumática: Oferecemos a ela o que não lhe foi possível ter no passado. Cuide para certificar-se de que compreendeu seus sentimentos repetindo para ela o que lhe foi dito. Faça isso quantas vezes forem necessárias até que ela realmente tenha certeza que você a compreendeu. Mesmo que sua opinião seja contrária a dela, cuide para sua FALA seja CARINHOSA e PROMOTORA de PAZ ao coração ferido dela. Não precisamos concordar, apenas, podemos respeitar as pessoas!

  • Não tente resolver a vida dela!

Sugira o atendimento psicológico com um profissional da área e, se possível, se disponibilize a ir com ela acompanhar o tratamento ou indique alguém da confiança dela para fazer isso. Este comportamento é um GESTO de AMOR que acalma as angústias de um coração que está ferido.

Se a fala pode causar traumas e dor de morte, a escuta amorosa e um novo repertório de lembranças com falas gentis e amorosas podem causar esperança de vida!

A ampliação da consciência sobre a origem da dor é a chave que liberta o ser humano do cárcere de seu desespero.

Nada disso acontece solitariamente, pois somos seres sociais e precisamos uns dos outros. Peça ajuda de um Profissional e transforme sua vida em algo que realmente te faça sentido!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial

Curadoria Administrativa e de Eventos

Whatsapp: (13) 9 8215 -5623


NATAL 2019

A Palavra 'Chave' é UNIÃO

Dados do IBGE apontam que somos mais de 13 Milhões de Desempregados no Brasil. Você já se perguntou o que isso significa?

(https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,taxa-de-desemprego-recua-para-12-4-no-2-trimestre-aponta-ibge,70002423459?fbclid=IwAR2qrYb6O-6Xvl-W9fI_r4sCOEMXe-adU5yvnI9yx8A5547slSyYnKcBtK4)

São mais 13 Milhões de Famílias sem recursos financeiros para arcar 

com os custos do básico, alimentação, moradia, água e luz.

Dá para imaginar como será o Natal de mais 13 Milhões de Brasileiros?

A População está tão profundamente ferida e sem chão, que a única coisa que parece lhes restar é a autopiedade e o amor próprio.

Ciladas perigosas!

A ideia de que o mundo não se importa com suas cicatrizes pode resultar em grandes tragédias!

É preciso compreender que o desemprego, assim como o suicídio, é multifatorial e envolvem muitas coisas que não estão apenas atreladas ao campo individual e subjetivo de cada pessoa e, infelizmente, milhares de pessoas desconhecem isso.

As Redes Sociais tornaram-se espaços em que o mundo inteiro vira celebridade, onde a regra é parecer feliz e bem sucedido, quando na realidade a grande maioria da população está vivendo o maior caos de sua vida.

Acreditando que a vida dos outros é melhor que a nossa, nos cegamos para a verdade e nutrimos nosso coração com mais desespero.

Claro que existem pessoas que precisam de ajuda para ver suas capacidades e se desenvolverem em suas carreiras, mas atribuir pré-julgamentos de que elas estão desempregadas por serem "acomodadas", "preguiçosas" e etc. é um ato reducionista e perigoso.

O Desemprego inclui questões sociais, financeiras, tecnológicas, culturais, governamentais e mundiais também. Não é apenas o resultado de escolhas e comportamentos individuais.

Nossos julgamentos podem aniquilar a esperança das pessoas em acreditar em um mundo melhor, pois o que todos queremos é viver em um lugar mais humano e solidário. É esta esperança nosso ato de fé que nos oferta a sensação de segurança que tanto almejamos.

Contudo, enquanto mantivermos o foco em nós mesmos, na autoajuda, na autopiedade, na autopromoção, na autovalorização, no autoreconhecimento, na autoestima, sem perceber vamos aniquilando as pessoas ao nosso lado. (E o outro aniquilado também tenta nos destruir!)

Quanto mais desvalorizada, desrespeitada e humilhada uma pessoa se sente, mais revoltada, isolada e voltada para si mesma ela fica.

O que quero dizer é que acusamos a sociedade de EGOÍSMO, mas somos todos os grandes propulsores da REJEIÇÃO que resulta no medo do 'NÃO PERTENCIMENTO'.

Os JULGAMENTOS reforçam a ideia de que estamos completamente ABANDONADOS à própria sorte, que não há AMOR no mundo e estes sentimentos nos fazem refletir se temos CULPA pela crueldade do abandono. Não enxergamos a dor daqueles que nos feriram, pois nossas lágrimas também sangram.

Para nos PROTEGERMOS, já que somos apenas atacados, julgados e condenados, vamos nutrindo de ÓDIO e alimentando o desejo de vingança.

O pensamento de que ninguém se importa, nos faz ser o "mocinho" e o "bandido" da história e nos tornamos o algoz do outro e de si mesmo, pois reproduzimos em nosso comportamento o que mais odiamos nas pessoas a nossa volta: O EGOÍSMO.

LEMBRE-SE:

NO DESESPERO HABITA O CAOS !!!!

O número de mortes por suicídio ou homicídio aumenta muito nesta época do ano. As pessoas ficam cegas pela dor acumulada em seus corações e são incentivadas a acreditarem que o problema é apenas delas, que cada um é único e exclusivo responsável por suas escolhas e consequências. Esquecemos que não vivemos dentro de uma bolha! Que este ciclo de egoísmo, culpa e medo tem perpassado gerações e somos criados em meio a isso há centenas de anos.

Inclusive, o egoísmo, a culpa e o medo, podem ser percebidos na forma de pensar e de agir de nossos governantes e isso pode ser também, uma construção social deturpada e fragilizada.

Note: Para um índio, que nunca viu outra forma de civilização, andar nu não implica em um ato vergonhoso ou em atentado ao pudor. Estranho para eles e cruel é ver pessoas vestidas ou tirando as roupas e sendo presas.

A forma como somos criados tem impacto na maneira como vemos o mundo e a nós mesmos.

Ser criado em um ambiente governado pelo medo e pela rejeição, nos faz acreditar que o mundo é sempre assim e que viver aqui é pesado demais.

A DESESPERANÇA, a DESPROTEÇÃO e o DESAMPARO são promotores de MEDO e de INSEGURANÇA e estes sentimentos imperam no coração daqueles que pensam que o suicídio possa ser a única saída.

O aniquilamento do outro ou de si mesmo denúncia nossa dificuldade em lidar com nossas limitações, perdas e frustrações.

Além disso, torturamo-nos ao perceber que nos tornamos a presa e o predador para viver em uma "selva perigosa". Não percebemos que podemos mudar este ciclo e construir uma nova história para nós e para a humanidade.

O cansaço e o medo nos fragilizam a pensar o que fazer e como fazer.

O medo da exposição ao julgamento pesado das pessoas resulta em ataques de pânico, agressões físicas, verbais, morais e isolamento social e familiar.

LEMBRE-SE:

NO DESESPERO HABITA O CAOS !!!!

Até mesmo nas Escrituras Sagradas, o primeiro aviso que Deus nos deu foi:

"E o Senhor deu ao homem a seguinte ordem: - Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore do conhecimento do Bem e do Mal. Não coma desta árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá." (Gênesis, Cap. 2, Vs. 16 e 17)

Comer da árvore do conhecimento do Bem e do Mal é acreditar que temos condições de julgar o que é Bom e o que é Mal, mas todo ponto de vista é visto apenas de um ponto (ângulo particular) e como toda árvore cresce, suas sementes e frutos são perpetuados.

Assim acontece com a mente humana. Aquilo que cultivamos em nossa mente, habita nosso coração, contamina a nossa alma, cresce e frutifica.

Julgamos e condenamos a nós mesmos e ao mundo a nossa volta.

Muito cuidado com aquilo que rega em seus pensamentos e coração! Pensamentos de Paz e Amor são o que precisamos ter para que a ira não governe cegamente nossos atos.

A Alma ferida aprende a ferir para se proteger da própria dor.

Cultivar um mundo de Paz e União é o único caminho para transformamos nossa vida, a de nossas famílias e o mundo em que vivemos.

Sobre os julgamentos, escrevi em meu livro:

"A menos que possa estar perto, tão perto que respire o mesmo ar dos pulmões da pessoa que não consegue respirar de tanta dor, que esteja tão perto que consiga ensinar ao mundo sobre a amplitude de cada sentimento humano, que saiba sobre cada momento vivido desta pessoa, cada conduta, seus sonhos, frustrações, seus medos, cada projeto de vida e intenções, sobre o que se passa em cada coração humano, a menos que tenha tempo e paciência para ouvir o silêncio de cada lágrima invisível ao mundo, aquela que sangra pra dentro do peito, a menos que seja capaz de acolher e cuidar de cada ferida e cicatriz desta alma com amor, carinho, respeito e perseverança, a menos que esteja tão perto que doa em teu peito a dor do outro e possa ser Luz e Esperança na vida desta pessoa, então poderemos ter o poder do julgamento."

Por vezes, somos incapazes de explicar a nós mesmos nossas atitudes e pensamentos, mas somo peritos em condenar pessoas.

Desejamos ser escutados e compreendidos, mas não escutamos ninguém e isso impede a compreensão sobre os atos ao qual somos impactados.

Não temos poder para isso!

Mas temos poder para amar, ouvir, respeitar, acolher e proteger uns aos outros. Fazemos isso estando perto uns dos outros, unidos em solidariedade e amor.

Sobre o Natal?

Há muitas coisas sobre o Natal que desconhecemos, mas, independentemente disso, vou atentar aqui sobre  algo que considero, especialmente, precioso saber: Se o nosso olhar pudesse buscar por conhecer a história do menino Jesus, compreenderíamos que  Ele veio em forma de homem, de carne e osso, para nos mostrar que poderíamos viver em meio ao caos sem corromper nosso coração. Fez isso com humildade e respeito inclusive a todos que o mundo julgava e condenava ao inferno. Tendo poder para matar (assim como nós temos) Ele dava vida e ressuscitava os mortos, alimentava o corpo e a alma dos desesperados, lavava os pés das pessoas com humildade, promovia ESPERANÇA e SABEDORIA a todos os aflitos.

Ele foi ferido cruelmente maltratado, injuriado, humilhado, rejeitado, abandonado, traído, injustamente julgado e crucificado por milhares de pessoas (assim como nós nos sentimos, muitas vezes, no decorrer da vida), mas, mesmo assim, não deixou seu coração ser contaminado pelo ódio, pelas vaidades, pelas mágoas, pelo desejo de vingança, nem mesmo pela desesperança.

Meu convite para este Natal é que possamos ser instrumento de amor na Vida uns dos outros! Que mesmo com toda dor, possamos ser colo que acolhe, mãos que enxugam as lágrimas uns dos outros e dizer:

- Calma! Eu estou aqui com você! Você não está sozinho(a)! Vamos superar tudo isso juntos!

Leve um prato de comida ao seu próximo, uma escova de dente nova, um sabonete ou apenas o seu melhor abraço, mas esteja perto das pessoas, mostre a elas que podemos mudar o rumo desta história permanecendo um ao lado do outro! 

Quando não sabemos mais o que dizer, a gente diz:

- VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO (A) !

Esta minha mensagem é minha oração de amor para a humanidade!

Faço isso em nome de Jesus, para este Natal e por todas a Almas Humanas, 

até que a Verdade nos Liberte efetivamente! Amém!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Entre a Inteligência Natural e a Artificial está a capacidade de Reaprender!

Suicídio: A Morte Consumada

O pior sentimento que uma pessoa pode ter em relação a si mesma é a autopiedade! Isso é o início da autodestruição!

Se não bastasse todo sofrimento vivido no passado, nós nos acorrentamos à dor como se fossemos eternos prisioneiros sem nenhuma possibilidade de escolha.

Procrastinamos a nossa vida para o futuro e nos matamos todos os dias aguardando este futuro ansiosamente.

Arrumamos desculpas para nós mesmos!

Deixamos para depois nossa felicidade, nossos sonhos, nossa liberdade, nossa autoestima, nossa saúde, nossa vida...

Nem sempre o suicídio é um ato único consumado. Vamos morrendo aos poucos... Um dia de cada vez...

Entregamos nossa vida nas mãos dos outros ou das circunstâncias e até a nossa fé vira esconderijo! O paraíso almejado torna-se o alvo da única possibilidade de felicidade e esta realidade torna a morte muito mais encantadora do que a vida.

O pessimismo acompanha a autopiedade. Pensamos, aqui:

"Ninguém é perfeito!".

"As pessoas são falhas!".

"Todo mundo erra!".

"Se eu pudesse voltar no passado teria feito tudo diferente!".

"As coisas são assim mesmo!".

"Não mudou (ei) até agora, não mudará (ei) mais!".

Note: O que permanece aqui, agora, no tempo presente, é a paralisação da vida. Uma ideia ou crença (fixa) de que nada depende da nossa atitude e com isso nos mantemos constantemente vitimados pelo passado, dependentes de um "milagre", de uma ação de outra pessoa que nos tire do casulo de dor, onde o "inferno" nos condena ao constante sofrimento mental.

O pessimismo acompanha a autopiedade, nos vitimiza e o conformismo nos dá o veredito final de nossa sentença: A morte!

Muito cuidado com o que permite habitar em seus pensamentos! A mente é a residência da alma. Você permite que o mal entre em seu lar? Você confia nas pessoas que lhe inspiram medo?

Sua Mente é lugar Sagrado!

Ela coordena todas as atividades do seu corpo!

Não atoa a estrutura da Inteligência Artificial é baseada na Rede Neural do Cérebro Humano. Este órgão do nosso corpo era o único capaz de armazenar, processar e excluir informações, hoje, robôs de alta tecnologia já fazem isso com grande facilidade.

O que nos distingue destas máquinas, até onde pesquisei e, por enquanto, é a capacidade de REAPRENDER diante das informações processadas e compreendidas conscientemente.

Na mente natural o passado gera uma memória. As lembranças incitam sentimentos, bons ou ruins. A forma como direcionamos o armazenamento destas vivências nos indicam se estamos ou não reféns da dor.

Lembranças ruins podem provocar medo e dependência (de várias formas e níveis de gravidade, inclusive a morte) e, se você tem acompanhado meus textos e postagens, já sabe como funciona o Inconsciente e o Medo.

O medo é o "assassino da mente". Deixe-se governar pelo medo e irá paralisar sua mente. Será um mero animal reprodutor de instintos, sem capacidade alguma de raciocínio lógico. Isso em uma Era Digital e de Alta Tecnologia Artificial da Mente Humana te coloca totalmente vulnerável.

É preciso compreender a força de sua mente para ser protagonista da própria história!

Nada, concretamente bom, vai acontecer em nossas vidas se continuarmos protelando decisões que podem promover as mudanças que almejamos para a nossa existência!
Sobre as frases descritas acima, considere:

"Ninguém é perfeito!".

Até que decida se desenvolver dia-após-dia!

"As pessoas são falhas".

Entenda "falha" como uma "fratura" ou "ruptura". Há uma lacuna a ser preenchida. As angústias da alma são profundas feridas, que levam algum tempo para cicatrizar, mas com os devidos cuidados (ações determinadas) deixam marcas de imensa sabedoria em nossa vida. Nenhuma "falha" é eterna! Antes, é objeto de TRANSFORMAÇÃO!

"Todo mundo erra!".

Os erros são análises subjetivas de cada ser humano. O que para uma pessoa é uma atitude corajosa, para outra pode ser um ato de covardia e, pode ainda, verdadeiramente, representar apenas o desespero de alguém em sofrimento, uma reação instintiva ao medo.

Não perca tempo com julgamentos alheios e autojulgamentos!

Ainda que pudéssemos saber tudo sobre todas as coisas, nosso olhar estaria impactado pelos nossos sentimentos e isso nos revela um caráter um tanto quanto volúvel, tendencioso e precipitado, visto que, cada vivência nos evolui a ampliar nossa forma de ver o mundo e a nós mesmos.

"Se eu pudesse voltar no passado teria feito tudo diferente!".

É obvio que sim! Faríamos tudo diferente porque aprendemos alguma coisa com o que foi vivido. É justamente por termos experienciado algo que nos tornamos diferentes do que éramos no passado.

Pensamento lógico: - Sim, as pessoas mudam!

O passado só serve para observarmos a sabedoria adquirida com tais vivências, caso contrário, estamos perdendo tempo de vida, podendo gastar a energia dos nossos neurônios com a nossa construção do hoje!

Dica: - Não perca tempo falando do seu passado para pessoas que não estão presentes aqui e agora!
Busque um lugar seguro para revisitar suas lembranças, onde seja acolhido em sua dor, respeitado, com ética e sem julgamentos. Caso contrário, construirá hoje suas novas lembranças traumáticas do futuro.

"As coisas são assim mesmo!".

Diante de tudo o que foi visto aqui, você ainda acredita que as coisas não mudam?

"Não mudou (ei) até agora, não mudará (ei) mais!".

Mudança indica adentrar no campo do desconhecido, do "não saber" e isso gera desconforto e requer atitude.

Se não modificar o que lhe traz dor, irá permanecer no mesmo lugar para sempre, ou até que lhe seja tirado, inclusive sua dignidade física e moral.

Não espere as coisas melhorarem para agir!

Isso é medo de promover as melhores mudanças de sua vida!

Entre uma desculpa e outra... O tempo está passando...

Mas, e o medo?

Ah! O medo...

O Medo é o Assassino da Mente!

VOCÊ É CAPAZ!

Pode Armazenar, Processar e Escolher "o que" e "como" 

as lembranças permanecem em sua Memória.


REAPRENDA - DESENVOLVA-SE - TRANSFORME-SE!

Comece JÁ a construir uma NOVA HISTÓRIA para a SUA VIDA!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial
Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Em uma lágrima...
Um Universo em uma gota...

Um sonho...
Perdas...
Silêncio de uma alma ferida...
Imagens...
Lembranças...
O desejo de esquecer capítulos idos...

Em uma lágrima...
Alívio...
Suspiro de vida...
Gratidão...
Paz...
A certeza de que sempre é possível recomeçar...
Tantas coisas são ditas no silêncio de uma lágrima...
Não questione... Somente abrace...

Costumo fazer flores com os lenços encharcados de lágrimas 
daqueles que confiam suas histórias de vida a mim...

Coleciono lágrimas...

A maior riqueza que podemos ter nesta vida é o acolhimento a cada alma humana.
Somos todos, um infinito de amor...

Em uma lágrima, uma gotinha de esperança...

Lágrimas devem ser respeitadas! Não são "coisas" de mulher, frescuras ou mimos! 

Lágrimas são provas de que somos humanos, temos capacidade de discernimento e amadurecimento com cada vivência, nos repensarmos, nos transformamos a cada 
momento vivido, evoluímos e possuímos um coração capaz de amar, perdoar,
ultrapassar limites, crescer e transformar for em amor.

Respeitar uma lágrima é respeitar uma condição humana 
essencial para a manutenção da vida! 

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Desemprego - Mais que uma Revolução Profissional, uma Revolução Pessoal

A Era Digital implica em diversas transformações na Humanidade. Um mundo globalizado inserido num constante progresso tecnológico traz desafios jamais experimentados em toda a história da humanidade.

A Inteligência Artificial modifica também a forma como nos relacionamos uns com os outros e nos impulsiona a autotransformação, uma revolução interna na forma de ver, pensar e tomar decisões impactantes em nossa vida profissional, econômica, pessoal e familiar.

Apenas as pessoas munidas de conhecimento sobre estas mudanças e com estrutura emocional para suportar as pressões que virão irão sobreviver a este novo mundo, que se modifica a cada dia, sem pausas para nossa adaptação ou reorganização.

Hoje, de acordo com o IBGE, temos cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados. A Organização Mundial da Saúde aponta que, em um ano, tivemos mais de 12 mil mortes por meio do suicídio e as consequências destes dados preocupam.

A perda do trabalho de hoje não ocorre da mesma forma como estávamos acostumados. As pessoas não estão conseguindo recolocação em outras empresas, exercendo a mesma função.

Milhares de pessoas vão precisar fazer novos cursos profissionalizantes para recolocação no mercado de trabalho ou ainda, desenvolver criativamente uma nova forma de sustento.

Não há mais a possibilidade de escolher uma faculdade e uma profissão estática e específica que garanta estabilidade financeira no futuro. A partir de agora, teremos que modificar a forma como vemos o trabalho, os planos de carreira e a formação acadêmica, pois as transformações deste mundo globalizado, tecnológico e inovador não irão mais parar de acontecer e isso vai ocorrer na velocidade da Inteligência Artificial.

Softwares e Robôs irão deter todas as informações de todas as ciências, teorias e tecnologias do mundo inteiro. Contudo, apenas quem tiver recursos emocionais e financeiros para acessar esta nova realidade poderá acompanhar estas transformações. Alguns especialistas em economia e tecnologia do futuro explicam que, o trabalhador do futuro não terá mais uma única atividade profissional, nem se destacará por seus diplomas e cursos de especializações, mas pela habilidade de lidar com a rapidez das mudanças na forma de viver, conviver e pensar a vida e de se autotransformar.

O trabalho não terá o foco financeiro, mas sim, estará atrelado ao sentido de vida de cada pessoa. As empresas tendem a não ter espaço físico de trabalho, mas virtual. O número de funcionários das empresas continuará reduzindo drasticamente e as pessoas precisarão encontrar novos caminhos para o sustento de suas famílias. Isto já pode ser sido visto pelo aumento do subemprego ou do trabalho autônomo, como também, pelas alterações e flexibilização das Leis Trabalhistas. É possível que, em cerca de no máximo 10 anos, estejamos trabalhando em casa e desenvolvendo mais de 5 tipos de profissões diferentes.

Você está preparado e tem ideia das possíveis consequências destas mudanças?

A falta de dinheiro tem implicado em angústia, desespero, agressividade, criminalidade, divórcios, ruptura nas relações sociais e familiares, resultando em um aumento considerável da sensação de desamparo e insegurança na nossa sociedade.

Compreenda que as tentativas de suicídio são multifatoriais e representam um estado de sofrimento tão intenso, revelando sentimentos de INSEGURANÇA, MEDO, onde a dor é sentida como: INESCAPÁVEL, INTERMINÁVEL e INTOLERÁVEL. A ideia fixa de que a "morte é a única saída", vem do desespero de ter que conviver com a dor para sempre, não conseguindo ver saída para resolver a situação em que se encontra. Como diz a robô Sofia, "O medo é o assassino da mente!" (Link aqui no "Blog da Pri) Diante do medo, rompemos com a linha de raciocínio pela razão e somos intimados a agir por instinto de proteção. Vemos o mundo como ameaçador e não é a lógica quem comanda nos pensamentos ou ações, mas o desespero sentido.

O que quero dizer com esta postagem é que precisamos priorizar o cuidado com o nosso emocional para suportar as pressões que iremos enfrentar para não adoecermos, principalmente, na mesma velocidade em que as tecnologias avançam.

Devemos considerar que o desemprego em massa, resulta em não obter recursos para despesas básicas de sobrevivência (alimentação, moradia, água e luz), o acesso ao ensino e o desenvolvimento de aprendizado também ficam comprometidos. O acesso à saúde pública para tratamentos psicológicos e psiquiátricos torna-se sobrecarregado e insuficiente para a demanda apresentada, potencializando os riscos de morte pelo suicídio. Desta forma, iniciativas particulares de profissionais da saúde apresentam especial importância. Na ausência de recursos financeiro destes profissionais para este tipo de iniciativa, sugiro a união dos profissionais em projetos de trabalho voluntário ou com valores sociais acessíveis a população mais carente. (Considere pessoas de classe média, em situação de desemprego, sem recolocação no mercado de trabalho há anos, como população carente, pois estes também podem estar em situação de risco) Todo e qualquer atendimento deste tipo, em qualquer área, todo tipo de orientação profissional e toda palavra amorosa e acolhedora, pode ajudar neste momento.

Se o desespero é coletivo, a insegurança também é.

Diante do desespero devemos desenvolver um ambiente de esperança.

Diante da insegurança devemos promover segurança uns para os outros.

O diálogo, a compaixão e os gestos carinhosos e acolhedores geram confiança

e isso faz toda a diferença neste momento.

Com meu carinho de Sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial

Para Palestras sobre este e outros temas entre em contato com a nossa

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O Medo que Liberta ou Aprisiona

As Consequências da Exposição a Dor Extrema é a alteração e/ou perda dos sentidos que nos direcionam as ações prudentes e sensatas, ou seja, não vemos, não ouvimos, não falamos, não sentimos e não nos comunicamos com clareza nas relações humanas.

A exposição ao sofrimento intenso cria mecanismos de proteção e de autopreservação da vida, como se estivéssemos diante de um perigo eminente constantemente.

A dor nos cega e nos impede de ver as coisas como realmente são, mas sim como o nosso sofrimento as revelam para nós. É como se estivéssemos com os olhos afogados em nossas lágrimas, impossibilitando a nossa visão.

A dor nos ensurdece e nos impossibilita de ouvir os outros sem nos sentirmos atacados, ofendidos ou rejeitados. Partimos do pressuposto de que ninguém nos ama, ninguém se importa e, portanto, ninguém vai nos entender. Estes sentimentos reforçam as mágoas e aumentam as feridas abertas da alma. A lógica da dor nos impõe a uma única certeza: É melhor me afastar! Por trás deste comportamento, impera a necessidade de autoproteção, contudo, sem perceber, somos nós quem estamos a ofender, atacar e rejeitar as pessoas, perpetuando um ciclo de sofrimento.

O nosso discurso fica passível de alterações e tons de agressividade ou de pavor podem ser observados. Há também quem, diante da dor, silencie e se afaste de todos a sua volta. A fala embargada, fria, hostil, apática, debochada, irônica, fragilizada ou ríspida revela o medo da exposição de seus sentimentos mais delicados.

Pessoas feridas se fecham, são pássaros aprisionados dentro das gaiolas de seu coração. Por vezes, abrem a porta, não para sair, mas para observar se alguém confiável e amoroso deseja entrar. Ficam a espera de socorro, de uma mão amiga que as leve para um breve passeio para longe de suas lembranças dolorosas, mas que respeitem a hora de voltar para casa, seu casulo seguro.

Prisioneiras do passado sonham com o futuro. Imaginam o mundo fora da dor, mas se sentem incapazes de arriscar uma vida diferente. Medo do desconhecido...

Mudanças são necessárias, mas geram desconforto, adaptações, releitura dos planos, esforços e responsabilidades.

Não obstante, o medo revela os traumas do passado, um período de fragilidade, onde a sensação de desamparo e de desproteção foram intensamente vivenciados. Ainda que agora, após anos e anos de uma nova realidade, nos sentimos como bebês curiosos e apavorados, como se o mundo fora do colo acolhedor fosse assustadoramente maior que nós. Sentimo-nos pequenos e enfraquecidos perante nossos temores.

O pequeno coração abatido do pássaro sabe da imensidão do amor que trás no peito e reflete:

- Qual é a dor que me impede de voar em busca dos meus sonhos? O que me faz crer que não sou capaz?

Por trás de quais discursos racionalizados estou me escondendo? Por que estou agindo assim?

Delegamos a responsabilidade pela paralisação de nossos atos aos outros (Pais, Filhos, Cônjuges, Irmãos, Amigos, Inimigos, Colegas de Trabalho, Chefias, etc.), as circunstâncias, a Empresa, ao Desemprego, ao Governo, ao País, ao Mundo, as Doenças, As Dependências Químicas Lícitas ou Ilícitas, ao Destino, a Deus e ao Diabo, a tudo o que é externo a nós e assim, nos infantilizamos, pedimos colo e atenção e, acreditamos que podemos nos libertamos da dor encontrando culpados. O sentimento é de uma criança em busca de proteção e segurança, sem autonomia alguma para agir com consciência e responsabilidade sobre cada escolha feita. Não pense que a situação está resolvida! Na verdade esta atitude apenas potencializa o sofrimento, pois mantém a pessoa na posição de dependência eterna, tolhida da liberdade de sua autonomia, escrava do medo e do desespero.

No íntimo de seus pensamentos ela sabe que pode reverter esta história, reescrever os capítulos de sua vida sob um novo olhar, uma perspectiva mais amadurecida pelos anos e experiências vividas, todavia, não sabe por onde começar. Foram anos dentro da gaiola, escravizada por suas angústias. Há certo apego a realidade conhecida, ainda que, baseada em profundo sofrimento, há o temor de desconhecer suas raízes ao transformar o seu presente em algo que realmente lhe faça sentido.

Libertar-se do passado não significa desconsidera-lo, mas deixar de viver nele e permitir-se a construção de um novo capítulo de sua existência, onde as cicatrizes te permitem ter atitudes mais cautelosas, mas não paralisam teus sonhos.

É preciso reconhecer a disfuncionalidade dos comportamentos baseados em uma realidade conhecida, fundamentada em crenças enraizadas em sua mente, que te impedem de ir à busca de sua felicidade.

Se for para abrir mão de alguma coisa, permita-se libertar-se do medo do desconhecido. Pode ser bom, muito bom!

Arrisque! Faça seu presente ser muito melhor do que o seu passado!

Aprenda a dar assas a sua imaginação!

Reinvente-se!

Descubra novas habilidades! 

Você é sim muito capaz!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


A Vida é efêmera...

Será que é a Vida que passa rápido ou somos nós que não estamos sabendo fazer do nosso tempo algo valioso?

Quem de nós nunca questionou as razões da existência humana?

Quem nunca se deparou com um enorme vazio no coração, ainda que rodeado de pessoas e afazeres?

Por que tanta luta, tantas discórdias, tantas vaidades?

De onde vêm nossos medos e fragilidades?

Quem estará conosco mesmo quando conhecer nossas falhas e fraquezas?

Por que necessitamos tanto que as pessoas a nossa volta reconheçam nosso valor, nossos esforços e diante de uma visão ou opinião diferente da nossa nos vemos excluídos e inseguros?

Milhares são as perguntas que fazemos no silêncio de nossa alma... Perguntas que, por vezes, nem sabemos como levar para uma conversa com alguém...

Entrar em contato com nossos questionamentos existenciais envolve adentrar no campo do desconhecido e isso sempre assusta.

A busca por respostas tem sido oculta dos debates familiares, sociais e acadêmicos. Detemo-nos na razão, na conduta ética que não ousa incomodar as pessoas com nossas angústias. Interiorizamos a dor e a regamos incansavelmente sem perceber...

Os frutos nascem...

E o tempo vai esvaindo das nossas mãos...

Não obstante até preferimos que o tempo acabe logo... Medo de viver em sofrimento eternamente...

A Vida é efêmera... E as respostas não estão nos livros ou fora de nós, mas sim em nosso coração.

É preciso arriscar "ser" para além do "saber".

A doçura da verdade não está nos diplomas, nos cursos e discursos sobre a felicidade, mas habita as almas generosas em acolhimento e sensibilidade.

Que a apatia jamais substitua a empatia e a compaixão humana!

Que haja esperança pelo carinho e respeito mútuo!

Que cada cicatriz seja cuidada com amabilidade e delicadeza para que o tempo de vida seja mais suave e a misericórdia possa ser vista no coração da humanidade e não apenas em milagres fervorosos e desesperados.

Respire! Mais fundo! A Vida pede pausas para nos dedicarmos ao amor em sua simplicidade apenas.

Sinta e Prossiga! Não desista! Transforme-se no bem que almeja para si e para este mundo!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial
Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


O Medo que Afasta e o Amor que Aproxima

Cada comportamento revela uma forma de pensar sobre tudo o que envolve a vida e isso inclui os julgamentos que fazemos.

Nossas vivências do passado deixam lembranças conscientes e inconscientes. São as bases de nossas crenças e nos movem a agir ou nos paralisam.

As boas lembranças nos fortalecem e promovem coragem de enfrentar os obstáculos e superar as dificuldades.

As lembranças ruins, a depender da intensidade da dor sentida, podem ser bloqueadas da memória consciente. Uma espécie de barreira que nos possibilita continuar a jornada existencial sem precisar lembrar constantemente deste sofrimento. Mas não se engane! A memória não foi apagada, apenas está arquivada em um lugar seguro em sua mente. 

Cada vez que alguma situação atual toque, ainda que sutilmente, nestas feridas, imediatamente uma "luz de alerta" se acenderá em sua mente indicando o perigo de se machucar novamente e você irá reagir a este sentimento tentando se proteger. Fazemos isso por meio de palavras agressivas, por julgamentos baseados em outras situações ou por medo de sermos feridos novamente. O isolamento social e o afastamento de pessoas que estejam envolvidas em lembranças dolorosas também podem acontecer.

As agressões físicas e verbais, o silêncio, à distância, os julgamentos e a ironia podem ser manifestações do medo. 

A menos que haja uma postura corajosa, de enfrentamento dos medos do passado, na busca pela construção de uma nova história de vida, estaremos presos à dor que nos feriu. 

Primeiro Passo: Identificar os Medos.

Segundo Passo: Identificar a ou as situações de origem deste sentimento. 

Terceiro Passo: Separar o passado do presente. Isso acalma o coração e nos faz ver que temos a oportunidade de viver uma nova experiência, onde a dor não será o pilar, mas sim o amor.

Quarto Passo: Reveja se suas atitudes atuais te libertam ou te aprisionam ao passado.

Quinto Passo: Liberte-se de possíveis sentimentos de culpa! Você sempre fez o seu melhor e, assim como toda a humanidade, é um ser em constante evolução.

Sexto Passo: Dimensione sua dor em "suportável" ou"insuportável". Peça ajuda de um Psicólogo se notar que o sofrimento está intenso demais. Você não precisa passar por isso sozinho!

Sétimo Passo: Encare seu passado com Sabedoria! Note! Você não está mais lá! 

Oitavo Passo: Faça as pazes com seu passado! Não fuja dele, dê novo significado!

Nono Passo: Permita-se Recomeçar e construir uma Nova História para sua vida!

Décimo Passo: Orgulhe-se do Ser Humano que você decidiu ser! 

Você pode ter novos sonhos, dar novo sentido a sua vida e ter atitudes coerentes 

com a leveza que escolheu para preencher todos os espaços do seu coração.

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Em dia de Finados, minha homenagem aos sobreviventes:

O Ser Humano é pássaro livre... Exceto, quando preso pelas amarras dos medos em sua mente!

É ser que sonha alto... Voa... É ser que busca incansavelmente fazer a vida valer a pena.

Desde que nasce, observa o mundo e, na busca ser parte deste imenso lugar desconhecido, vai interagindo com o que vê. Balbucia suas primeiras palavras, arrisca os primeiros passos, sorri sem saber do quê, chora para ter alguém enxugando suas lágrimas de vez em quando.

Anda... Cai... Corre... Cai... Levanta... Segue...

Vive em meio ao Sol e sobrevive as tempestades da vida...

Fala... Confia... Engana-se... Cala... Assusta... Afasta-se... Protege-se... Guarda-se...

Mas o Ser Humano é pássaro livre... Exceto, quando preso pelas amarras dos medos em sua mente!

Não nasce com amarras. O medo se constrói nas relações... Nas lembranças constantes dos momentos de dor...

Nas relações está sujeito a um futuro incerto... Tragédias... Frustrações... Decepções... Perdas... Mortes...

Viver é arriscar-se primeiro em meio ao mar que te encanta, conquista, que ora te aceita, ora entra em ressaca e te coloca para fora... Às vezes, calmo... Às vezes, agitado... Terrivelmente lindo... Envolvente e, como os mistérios da vida, desconhecido...

Às vezes, diante de sua imensidão nos sentimos pequenos, feito a criança que vê no pai a força do mundo de grandes heróis ou de grandes vilões...

Mas o Ser Humano é pássaro livre... Exceto, quando preso pelas amarras dos medos em sua mente!

Quando alguém se vai da nossa vida, um coração entra em luto... A dor cala fundo no coração, mesmo que a partida não seja pela morte, mas pelo livre arbítrio do Ser Pássaro...

Para quem fica, hoje é dia de finados...

A gente perde o chão... Esquece que no passado as mesmas pernas que corriam, agora, paralisam sem rumo...

A gente perde o coração... Esquece que no passado o mesmo coração sonhava alto...

A Alma abatida não olha mais para cima, mas para baixo... Para a terra... Para o pó mágico que nos deu a vida e como pó desapareceu de um segundo para o outro...

Para onde foram? Por que foram?

Para que fiquei? Por que fiquei?

Para onde vou agora? Por que irei agora?

A gente pensa que a vida é injusta, sem sentido, que o egoísmo impera fora de nós, no coração alheio...

A gente sente raiva, insegurança, medo... Quer ter poder de mudar tudo...

Teria uma grande... Não! Uma imensa parte do meu coração ido junto?

Por que não o sinto bater dentro do meu peito?

A morte é toda perda que dilacera a alma e silencia até mesmo a mente mais inteligente e equilibrada do mundo...

Não é a morte que dói!

É a ausência da presença... O vazio que fica...

É o nunca mais eterno...

Em um mundo digital é o bloqueio permanente...

Sem explicação... Sem sentido...

Sem volta... Sem reparação... Sem chance de entender...

Sem tempo... Sem ar...

Não é a morte, mas as perdas, que impedem que os sonhos prossigam, que viram o mundo de cabeça para baixo...

Sentimos falta do que vivemos no passado, mas também temos saudade do que gostaríamos de poder viver no futuro...

A perda de hoje é a perda do amanhã... Daquilo que nunca será concretizado...

Mas o Ser Humano é pássaro livre... Exceto, quando preso pelas amarras dos medos em sua mente!

O Ser Humano é pássaro livre...

É possível escolher a liberdade!

A liberdade da dor do que se foi, em detrimento da alegria vivida, dos bons momentos, das boas lembranças!

É possível amar a dádiva da presença, ainda que por uma vida, por alguns anos, por alguns meses, dias ou pequenos momentos...

Lembrar-se que, se alguém se foi é porque, antes, veio e perfumou nossa existência por aqui.

Somos seres frágeis, mas de grande capacidade de resiliência!

As lágrimas nos pertencem, mas os sorrisos também!

Haverá dias de tempestades, mas também, haverá os dias de Sol...

A vida é feita de ciclos e há tempo para cada coisa.

O Fim de uma jornada pode ser apenas o início de outra...

Não alimente o medo! A dor prolongada é o que mata!

A gratidão é um sentimento que aquieta as angústias da alma.

A doçura dos gestos carinhosos pode permanecer entre os sobreviventes em um delicado elo de amor e de respeito mútuo.

Respire fundo agora...

Sinta teu coração batendo dentro do teu peito...

Sinta o ar entrando em teus pulmões...

Despeça-se do passado com um sorriso de gratidão...

Você está aqui conosco!

Você tem nas mãos a possibilidade de repassar a suavidade de tua alma para todas as pessoas que estão em sua vida e para aquelas que poderá vir a conhecer!

Por favor, fique! Não desista!

De tudo o que viveu, guarde o que faz teu coração sorrir!

O restante, entregue ao infinito e siga construindo tua linda história de vida!

Por quê?

Porque o Ser Humano é Pássaro Livre!

Você?

Você... É Passarinho... Voe !!! 

Com meu carinho de sempre!

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


O sentido é daquele que sente.

É necessário não julgar!

Mesmo quando não entendemos, podemos ouvir com carinho e respeitar.

Nada é mais valioso do que a compaixão. Só conseguimos nos colocar no lugar de alguém quando formamos elos de confiança. Para isso, guardamos nossa opinião para conhecer o que vai no coração do outro. Podemos nos surpreender com estes momentos! 

Ver as coisas por ângulos jamais imaginados!

Rótulos impedem a visão da grandiosidade que habita em cada alma humana.

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial 
Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Suicídio: O impacto do Adoecimento Psíquico no Comportamento Humano

Uma pessoa em profundo sofrimento se sente insegura, desprotegida e teme não ser compreendida por ninguém. Acredita que sua dor será eterna e se percebe sem forças para reagir. 

Diante do medo, há a constante necessidade de se autoproteger, pois a mente considera que o mundo a sua volta é hostil e perigoso.

A depender da pressão, do desespero, do nível de ansiedade ou de melancolia, pode utilizar sua pouca energia de forma agressiva contra si e contra as pessoas a sua volta. É um instinto de proteção que a movimenta, baseado em uma dor insuportável. O risco de homicídios e suicídios aumenta a medida que o ser humano não se vê preparado para lidar com determinadas situações e se sente rejeitado, humilhado ou abandonado a própria sorte.

O investimento em qualidade de vida, na saúde, na educação e na gestão emocional é fundamental para o desenvolvimento humano em prol da Paz Universal. Estes "investimentos" não ocorrem apenas por Programas Governamentais, mas também, dentro de cada relação que estabelecemos com nosso semelhante, seja ele da nossa família, trabalho, entre nossos vínculos sociais. 

Palavras e atitudes generosas podem salvar muitas vidas!

Ser Luz na vida de alguém é reconhecer-se humano entre humanos, saber que o pulsar da vida envolve altos e baixos, mas que por reconhecer nossas dificuldades e capacidades, temos a chance de compartilhar infinitas possibilidades de sobreviver e se desenvolver unidos em amor e em atitudes generosas diante das adversidades da vida.

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial

Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Suicídio: Quando não temos o básico, nem Pão, nem Amor, 
nem Acolhimento, nem oportunidade de recomeçar
(Por Priscilla Imperial)

De acordo com os dados do IBGE, temos quase 13 milhões de desempregados no Brasil.

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/.../25315-pnad-continua...

O desemprego é um fator de adoecimento psíquico de grande impacto na sociedade.

"O contingente de pessoas desalentadas foi estimado 4,8 milhões no trimestre de maio a julho de 2019" (IBGE, 2019)

O 'desalento' significa: Sem ânimo, sem vontade de agir, desanimado, desencorajado, sem esperança.

O trabalho tem sido visto há anos como parte da 'identidade' das pessoas, atribuindo-lhes significado de vida, propósito, honra, dignidade. As pessoas dedicam anos de suas vidas estudando e adquirindo experiência nas áreas escolhidas ou naquilo que lhe foi apresentado como possibilidade de sustento. Esforçam-se por construir carreira, no anseio de no futuro poder descansar em segurança.
O trabalho está associado a sonhos, lugar de pertencimento, amparo, segurança pessoal e familiar.

O que pode significar quase 13 milhões de pessoas desempregadas e de 4,8 milhões de desalentados em um país?

O mundo mudou, as relações e a forma de comunicação pessoal e profissional mudou. Falam em "Inovação, Globalização, Tecnologia e Inteligência Artificial", você sabe o que é isso? Será que estas pessoas estão sendo preparadas para lidar estas mudanças e sobreviver até se enquadrarem dentro deste "novo estilo de vida"?

A esperança é o motor da alma e a falta dela, assim como, os sentimentos de insegurança, desproteção e desamparo são avaliados como sentimentos indicadores de risco de depressão e de suicídio.

"Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos."
https://noticias.r7.com/.../dia-da-saude-mental-brasil-lidera...

Você já questionou como nosso Sistema de Saúde atende esta população?

Há mais de 9 anos trabalho no atendimento, prevenção e posvenção do suicídio e há cerca de 7 anos ministro palestras sobre o adoecimento psíquico, fatores de risco, de proteção, tratamento e quebra de tabus sobre isso e tenho acompanhado de perto o desespero humano das pessoas aqui no Brasil.

Estar desempregado significa não saber como trazer o sustento para dentro de casa, inclusive, não saber se terá onde morar, visto que, não há meios de prover o valor do aluguel ou de prestação da casa própria.

Nos primeiros meses, eliminamos gastos, deixamos de sair para passear (inclusive com nossos filhos), de comprar brinquedos, roupas, acessórios pessoais e utensílios para casa. Aos poucos, trancamos a matricula na faculdade, não renovamos o seguro do carro, vendemos o carro...

A alimentação também é afetada, optamos pelas coisas mais baratas e a saúde vai piorando... Atividade física é colocada em terceiro plano, pois a dificuldade para dormir, o estresse e a ansiedade já cansam o suficiente e falta energia para isso...

Pensamos, o  tempo é curto, é preciso agir logo, fazer algo para ganhar dinheiro! As contas e cobranças não param de chegar... O nervosismo toma conta do corpo, que reage as pressões e doenças cardíacas, psicossomáticas, estomacais e imunológicas começam a aparecer. As consultas para atendimento hospitalar público são agendadas para cerca de 30 a 60 dias e o tempo não para... a gente até esquece que tinha médico agendado para os meses seguintes...

A compra de medicamentos para dormir e para diversas dores leva o restinho de dinheiro que se tinha e a bebida, o cigarro e as drogas entram na parada...

Você já teve que escolher entre pagar o aluguel, a luz, a água ou comprava comida para seus filhos?

Em um mundo altamente tecnológico, onde as relações profissionais, o cadastro para envio de currículos, as operações bancárias e o carinho das relações pessoais se dão pela internet, o que fazer quando não temos dinheiro para ter acesso a internet ou quando cortam a nossa luz?

As brigas dentro do seio familiar são constantes e o pensamento de "quem é a culpa" está no centro dos debates...

Separações, divórcios, processos... Alguém tem que pagar o preço da dor, da fome e do medo...

Mais perdas... o trabalho, os amigos, a família, a saúde... A esperança...
Completamente desamparados, pioramos o quadro voltando ao pensamento de culpa, desta vez, atribuindo-a a nós mesmos.

Pensamos:
"Onde foi que errei?"
"Estou sendo castigado?"
"O que fiz para merecer isso?"
"Por que ninguém se importa comigo?"
"Estava cercado de gente falsa?"
...
"Onde buscar ajuda?"

Financiamento, empréstimos, dividas...

Perda da credibilidade... Perante a sociedade... Perante aos amigos... Perante a família... Perante a si mesmo...

Sentimentos:
Vergonha, insegurança, medo...

Humilhação... desespero...

Raiva... Apatia...

Pensamentos:
"Ninguém pensa em mim, por que devo me preocupar com os outros?"

Comportamentos:
Agressividade... Hostilidade... Violência...

Egoísmo... Corrupção... Ganância...

Adoecimento Físico...
Adoecimento Psíquico...
Adoecimento na Alma...

Perdemos a fé... No mundo, visto como altamente perigoso, nas pessoas, vistas como cruéis e individualistas, na família, vista como interesseira, em nós mesmos, pois nos sentimos incapazes, diante da dor que é insuportável e parece ser inescapável...

Deus? Onde estás? Por que me abandonaste?
Existes mesmo? Por que permite tanto sofrimento?
Onde está tua misericórdia, tua compaixão e teu amor?

Há anos tenho vivido cada um destes sentimentos...

E, hoje, compartilho com vocês algumas de minhas respostas:

Ele disse: 

"Ame teu próximo! Compartilhe teu pão! Lave os pés cansados uns dos outros! Não seja vaidoso, nem arrogante! Não seja você o conhecedor do bem e do mal! (não julgue ninguém!)

Do barro viemos e ao barro retornaremos!

Deus está na Palavra!
Na fala gentil que acolhe a dor alheia! (Podemos dizer palavras promotoras de Paz e Esperança!)

Deus é o verbo que sabe ouvir orações desesperadas! (Podemos ser amparo que dedica tempo a escutar corações aflitos!)

Deus está na atitude generosa, no compartilhamento do pão e da esperança! (Podemos cuidar uns dos outros em tempos difíceis")

Deus existe no amor, na misericórdia e na compaixão que temos com os nossos semelhantes! (Podemos refletir o amor de Jesus na vida uns dos outros!)

Deus não foi embora, ele veio e nos ensinou, nos deu inteligência natural e um coração capaz de cicatrizar almas e fazer das lágrimas sementes de esperança!

Se para uma pessoa ou família enriquecer, for necessário que milhares morram, lembrem-se que os homicídios e suicídios têm proporções avassaladoras! O desespero cega as pessoas e perpetua dor e, isso em grande escala, extrapola as guerras internas e se une em massa e em barbárie!

Em uma guerra não há vitoriosos, há apenas sobreviventes mutilados pelo que presenciaram...

Mais do que reclamar do governo, das causas que nos trouxeram ao caos, precisamos frear o desamparo, a desproteção e sermos, cada um de nós, uma semente de esperança na vida uns dos outros!

Muitas vezes, acordo e penso:
"Deus como vou estar com esta pessoa?"
"Como vou ter recursos para dar esta palestra?"

Em silêncio, em minhas orações, peço apenas por sabedoria, um coração sereno e confiante...

Travo minhas batalhas interiores, buscando ser um ser humano melhor a cada dia...

Talvez, só Ele saiba tudo o que vejo, sinto, percebo... Mas é fato que em um abraço, um gesto de carinho faz milagres acontecerem dentro mim!

Muitas vezes, tudo o que a gente precisa é, apenas, uma oportunidade para recomeçar com alguma dignidade!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial
Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial


Entre o "Bem" e o "Mal"

A maldade inicia por meio do medo.
Quando nutrimos o mundo com bons pensamentos, quando oferecemos um ambiente acolhedor e promotor de paz estamos plantando sementes de bondade.

Como é o mundo que você gostaria de viver?

O medo, muitas vezes, se manifesta em comportamentos hostis, agressivos e tidos como egoístas e imprudentes, quando na verdade podem ser formas de defesa de alguém que acredita estar em perigo. Isso independe de ser do campo do real ou do imaginário. Quando se trata de sentimento tudo é muito real para aquele que sente, logo, este reage de acordo com a intensidade de sua dor e não pela elaboração prudente de sua consciência.

Sim, é verdade que não é fácil reagir com doçura e acolhimento diante de um "ataque", mas quando conseguimos perceber o que está por trás do comportamento daquele que nos fere, nos libertamos da nossa dor também, de nos sentirmos igualmente ameaçados. Respirar fundo, não revidar, pedir um tempo para conversar depois, orar, aquietar o coração antes de simplesmente reagir por instinto e, num segundo momento, estabelecer um diálogo capaz de ouvir os sentimentos do outro antes de falar, são possíveis formas de contornar a situação com mais sabedoria.

Não caia na cilada de querer resolver tudo na mesma hora, você não é obrigado a isso! Desenvolva o hábito da gestão emocional! Até mesmo grandes guerreiros recuam nas batalhas para rever suas estratégias.

A prudência é um ato de sabedoria em direção a Paz que tanto almejamos.

Observe! Quem são as pessoas a sua volta que podem estar com medo neste momento de suas vidas?

O que você pode dizer para que elas se sintam respeitadas, seguras e acolhidas?

Ajudar quem nos trata com carinho é fácil, mas o extraordinário acontece quando promovemos o inimaginável: a Paz no coração de almas feridas, quando transformamos o mal que nos feriu em bem que multiplica acolhimento e segurança!

Com meu carinho de sempre,

Priscilla Imperial
Palestrante e Acolhedora da Dor Existencial

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